domingo, abril 02, 2006

Bruno Nogueira por Nuno Markl


Mais um livrinho clássico da galhofa.
A editora Magnolia, do Jorge Reis Sá (editor para quem fiz o SEBASTIÃO REGRESSA A CASA) lança a tradução portuguesa de COUPLEHOOD, o hilariante tratado de Paul Reiser (autor e intérprete da série MAD ABOUT YOU) sobre a vida a dois. Li o original há uns anos e pelo que vi agora da versão portuguesa, parece-me que esta tradução está bem boa. Na contracapa, há um belo texto do Bruno Nogueira sobre o Paul Reiser, onde ele consegue encaixar uma referência a Santana Lopes!

Autor: Nuno Markl
Fonte: http://nunomarkl.textamerica.com/

Mais um livrito bem jeitoso (ou seja, o Post "Lá está o Markl a falar dos amiguinhos" do Dia).

Bruno Nogueira, Manuel Marques e Marco Horácio, os três rapazes na capa deste livro (e também as actrizes que com eles faziam as Manobras, a Carla Salgueiro, a Joana Capucho, a Sandra Celas e a Sofia Grillo) pertencem àquela estirpe de actor que faz com que, quando se está a escrever um texto para eles, o gozo que aquilo dá chegue a fazer o escriba sentir alguma culpa por não estar a sofrer mais, como é suposto todo o trabalho duro fazer sofrer.

Escrever para as MANOBRAS é duro, como escrever qualquer tipo de comédia é duro (que nem pedras), mas há aqui aquela sensação de que o "sketch", depois de feito, será sempre qualquer coisa de estrondoso.

Não escrevi tanto para as MANOBRAS como desejaria, por falta de tempo, e por estar atulhado em compromissos inadiáveis sempre que surgiu a hipótese de o fazer. Seja como for, ainda escrevi alguns "sketches" para um dos espectáculos teatrais deles (alguns desses textos surgem neste livro), e mais um par de textos para a segunda série televisiva... que, infelizmente, nunca chegou a acontecer. Nunca perderei uma oportunidade que surja para voltar a pôr algumas das minhas palavras na boca deles.

Além disso, as MANOBRAS acompanharam-me a mim, ao Pedro Ribeiro e à Maria de Vasconcelos em vários espectáculos da odisseia O HOMEM QUE MORDEU O CÃO AO VIVO - entre eles o do Coliseu do Porto, o tal das 3 mil pessoas a deixarem-nos a todos sem palavras. Reler a canção dos Padres de Espírito, será sempre uma experiência equivalente a ouvir uma canção pop que associamos a bons velhos tempos, mas em mais intenso.

O livro está bem jeitoso, recolhendo os textos de um sem fim de escribas das Produções Fictícias (coordenados pelo Nuno Artur Silva e a Maria João Cruz), e tendo ainda um DVD de bónus contendo a primeiríssima rábula que as Manobras fizeram em público, numa já longínqua Feira do Livro, e onde é possível ver Marco Horácio "tocando" um velho sintetizador Yamaha dos anos 80 (que, na verdade, foi-me oferecido a mim e à minha irmã, pelos nossos pais, algures em 1987 e cujo tema de demonstração, uma sanfona irritante que faz parte do meu imaginário adolescente, acabaria por tornar-se no tema musical de todos os espectáculos e programas de televisão das MANOBRAS!). Este documento histórico foi brilhantemente filmado pela equipa da Até Ao Fim do Mundo, com quem trabalhei no "documentário" que vem no DVD do segundo livro da saga O HOMEM QUE MORDEU O CÃO, A IRMANDADE DO CANÍDEO, e no tresloucado videoclip da canção-tema do CÃO, do Gimba.

Autor: Nuno Markl
Fonte: www.havidaemmarkl.com

1 Comments:

At 7:20 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Badjoras! Já K fazem referência a artistas k opinam sobre o trabalho do Bruno, fica aqui um site que faz a melhor critica q já vi fazerem ao bruno http://criticaartistica.blogspot.com/2005_12_01_criticaartistica_archive.html, eu concordo c tudo q é referido.

 

Enviar um comentário

<< Home