quarta-feira, fevereiro 25, 2009
sábado, janeiro 31, 2009
Parabéns Bruno!
Em nome do Badjoras e de todos os fãs, muitos parabéns por mais um ano e por tudo o resto!
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Há uma coisinha chamada "Twitter" que o senhor Markl me mostrou e que agora me deu para aquilo.
Basicamente é uma espécie de blog em tempo real.
Escrevemos uma mensagem onde quer que estejamos, via Iphone, e nesse mesmo instante há reacções ao que se escreve.
Quem me quiser encontrar no Twitter é só adicionar CORPODORMENTE, e seguir as parvoíces que vou semeando pelo mundo.
Aqui do lado direito debaixo dos "links" também podem acompanhar essas pequenas pérolas literárias.
Enfim, é o que dá estar de "mini-férias". '
by Bruno Nogueira @ Corpo Dormente
http://twitter.com/CORPODORMENTE
E nós, Badjoras, também temos twitter ali ---> http://twitter.com/badjorasblog
terça-feira, dezembro 16, 2008
Badjoras @ Colombo
Eu, a Freirinha e a SM estivemos no dia 12 na Fnac do Colombo, na sessão de lançamento do DVD d’Os Contemporâneos. Estavam presentes, para além do Bruno, o Nuno Markl, o Dinarte, o Nuno Lopes, o Nuno Artur Silva e, mais tarde, o Luís Franco Bastos, quem me impressionou bastante, pela positiva e em quem eu nunca tinha reparado (não vi todos os episódios d’os contemporâneos, mas estou neste momento a tratar disso agora que tenho o dvd).Foi hilariante, diga-se. Na primeira parte, foi passado o episódio que daria mais tarde na RTP. Também foi engraçado ver a reacção dos próprios ao ver o episódio.
Na segunda parte, Os Contemporâneos foram respondendo a perguntas do público. Algumas mazinhas, outras nem tanto.
Eu e a Freirinha quase destruímos a Fnac (desde cair dos bancos até derrubar violentamente suportes de guardanapos).
No final, assinaram-nos os dvds e só o Nuno Markl escreveu bem o meu nome, (um bem-haja!).Também tirámos fotos (aquelas ali embaixo!)
Foi também a primeira vez que os membros do blog se encontraram pessoalmente (à excepção do JL) e está prometido um próximo encontro.
sábado, dezembro 06, 2008
Lançamento livro "Tubo de Ensaio"
"O que é que já está à venda nas livrarias de todo o país?
Exactamente.
O livro com as crónicas mais eficientes que o mundo da comédia ocidental já viu até hoje, que eu e o João Quadros temos vindo a escrever diariamente para a TSF.
Tivemos de fazer uma selecção das piorzinhas porque senão não cabia tudo dentro do bonito livro.
É curioso o livro sair perto da época natalícia não é?
Eu acho que é.
Logo numa altura em que todos têm de comprar prendas para oferecer...
Não quero estar a pressionar ninguém, mas era capaz de ser das melhores prendas alguma vez oferecidas por um ser humano com bom gosto.
Lá estou eu, a meter-me onde não devo.
Enfim, vocês é que sabem.
Posted Bruno Nogueira in Corpo Dormente
Lançamento do DVD d'Os Contemporâneos
Centro Comercial Colombo12 de Dezembro de 2008
18H30
O humor ganha novo fôlego com Os Contemporâneos. Um espaço inovador do humor em Portugal. Um programa muito virado para a semana, o dia-a-dia das pessoas e a actualidade. A 1ª série do programa é lançada agora em DVD. Na Fnac, do Colombo a equipa dos Contemporâneos reúne-se, para de forma descontraída, divertida e com a irreverência que os caracteriza, assinalar este lançamento. Os Contemporâneos.
Os Contemporâneos vão ter 3ª série em Abril
"Portugal é um país muito inspirador para se fazer humor", disse Nuno Markl ao DN na apresentação do DVD da primeira série deste programa de 'sketches'. Bem-disposto, o elenco admitiu que não encara os outros programas de humor como concorrência e que as críticas são construtivas
Os Contemporâneos prepararam-se para uma terceira série que vai estrear-se em Abril de 2009, anunciou ontem José Fragoso, director de Programas da RTP1, no lançamento do DVD com os sketches da primeira temporada desta série de humor.
"Este é um programa que nasce da vontade de fazer um conteúdo humorístico. Já conseguimos duas séries e é um projecto que se diferencia na área", disse o director.
As personagens "contemporâneas" já conquistaram o seu lugar. Que o diga Nuno Lopes quando interpreta aquele que ficou conhecido simplesmente como o "chato". "A personagem era para ser uma pessoa normal, só que chata. Mas depois mudámos, porque se fosse totalmente normal... levava um murro", conta o actor. Já Nuno Markl, autor da personagem, afirma que o "chato" "é uma pessoa ultracontemporânea e ultranacional porque é típico do português mandar os outros trabalhar enquanto o próprio não faz nada".
A equipa é composta por Bruno Nogueira, Carla Vasconcelos, Dinarte Branco, Manuel Marques, Eduardo Madeira, Nuno Lopes e Nuno Markl e a mais-valia deste trabalho conjunto advém do facto de terem máxima liberdade para produzir, segundo disse Nuno Artur Silva, director das Produções Fictícias.
Mas porque é tão importante existir humor em Portugal? Nuno Markl responde: "Portugal é muito inspirador, apesar de curto em termos de pessoas 'gozáveis'." "Em alturas de crise é importante haver humor para a comentar", acrescenta.
Bruno Nogueira considera o humor como " uma forma de assimilar o dia-a-dia, uma maneira diferente de ver as coisas". Este humorista recorda o sketch do casamento gay cigano como um dos que lhe deu especial prazer. Mas este foi um episódio que gerou polémica. Como estão habituados a lidar com as críticas? "Geram- -se sempre críticas. Mesmo se for um ecrã branco com um de nós de pé, as pessoas vão criticar porque devia estar sentado", responde.
O argumentista Nuno Markl sustenta esta resposta e diz que "a partir de críticas negativas consegue-se melhorar muitas coisas".
A propósito de outros programas de humor como Zé Carlos ou Telerural, estes humoristas não os vêem como concorrência. Markl acrescenta que, aliás, têm "uma relação muito boa". "As pessoas é que gostam sempre de uma coisa em detrimento de outra", justifica Bruno Nogueira.
Depois do êxito que permitiu o salto para o DVD, é caso para dizer "vão trabalhar como as pessoas!", embora seja frase que os "contemporâneos" não precisem de ouvir.| Com A.M.
Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/12/05/media/os_contemporaneos_ter_terceira_serie.html
terça-feira, abril 22, 2008
"Os contemporâneos" junta "all stars" do humor nacional
Bruno NogueiraGonçalo WaddingtonMaria RueffNuno MarklNuno LopesEduardo MadeiraCarla VasconcelosDinarte Branco |
Ana Gaspar
São considerados os sucessores dos "Gato fedorento" no humor da RTP e já mostraram que não estão intimidados com o facto. O primeiro "spot" promocional de "Os contemporâneos", que o primeiro canal está a exibir desde sexta-feira, é inspirado no "Diz que é uma espécie de magazine", mostrando assim que Bruno Nogueira e companhia estão preparados para brincar com tudo, até consigo próprios.
Eduardo Madeira, um dos autores dos textos - que também vai participar no programa - adiantou ao JN que o registo dos actores irá ao encontro "do que se está a fazer no momento" em termos de humor e que, apesar de todos terem a "escola inglesa" como referência, o facto é que estão a inspirar-se no trabalho da equipa de guionistas e de actores.
"É fantástico, é tipo 'all stars' (os melhores dos melhores) do humor" prosseguiu, acrescentando estar disponível para "fazer o que for preciso" em termos de interpretação. "Há actores muito bons, e tenho consciência das minhas limitações", disse.
Outro dos humoristas que além da escrita também fará uma "perninha" nos episódios é Nuno Markl. Carla Vasconcelos, Gonçalo Waddington, Dinarte Branco são os restantes nomes da equipa, que se juntam a Nuno Lopes, Maria Rueff e Bruno Nogueira. Este último, ainda antes de serem conhecidos os nomes de todos os actores, tinha já escrito no seu blog "Corpo dormente" que "só fazia sentido fazer este programa com os melhores", e que a equipa de argumentistas "é também uma vitória".
Com a chancela das Produções Fictícias, os textos são assinados por Eduardo Madeira, Francisco Palma, João Quadros, Mário Botequilha, Nuno Costa Santos, Nuno Markl e Vítor Elias.
José Fragoso, director de Programas da RTP1, disse, ao JN, que o programa "terá por base sketches humorísticos".
Os restantes pormenores serão revelados na apresentação do projecto agendada para amanhã.
Link: http://jn.sapo.pt/2008/04/22/televisao/os_contemporaneos_junta_all_stars_hu.html
sexta-feira, abril 18, 2008
Bruno Nogueira: "José Sócrates é do tamanho do que vê porque é ambicioso"
É o rapaz tímido do humor mordaz. E o rapaz dos anúncios que todos sabem de cor. O mesmo que prescindiu da confortável exclusividade com a SIC para percorrer o país com um solo de textos agudos. E é o rapaz que, quase em segredo, escreve bela poesia. Bruno Nogueira, 26 anos, é o rapaz perfeito-perfeito?
Nicole Kidman é obrigada a cheirar a Chanel nº5 nos eventos. A Super Bock também o obriga a beber cerveja sem álcool em público?
[risos] Não, não. Bebi cerveja sem álcool durante uns anos, mas hoje prefiro com álcool.
Que sentido faz divulgar uma cerveja sem álcool com voz alcoolizada?
A publicidade é uma fonte de rendimento tão alta que faço o que me pedem e não o que acho que faz ou não sentido.
É tão insatisfeito como a personagem desse anúncio?
Não. Não tenho paciência para ser pessimista.
É preciso beber uma bebida ‘perfeita’ para dizer uma palavrão - mesmo invertido - na campanha a um banco?
[risos] Não. Mas foi uma boa jogada de marketing. Falou-se mais disso do que eu esperava.
O que acha da ideia de acabar com a publicidade na RTP, defendida esta semana por Luís Filipe Menezes?
É uma ideia lindíssima que, na prática, não faz sentido. Mas soa bem, é o que todos querem ouvir.
O líder do PSD precisava de uma campanha publicitária?
Provavelmente. Uma campanha mais realista do que aquela que ele tem andado a fazer.
Que slogan recomendaria?
“Menos palavras”.
O que poderia um político aprender com um humorista?
A comédia tem a vantagem de poder dizer o mesmo que um político, mas de forma menos chata.O problema da política é que é muito enfadonho ouvir sempre as mesmas coisas, só que com cores diferentes.
Tropeçando em José Sócrates, que dedo(s) da mão lhe levantaria?
[risos] Não sei bem... O polegar direito para cima e o polegar esquerdo para baixo, porque só a longo prazo vai perceber-se o que ele anda a fazer agora.
O Primeiro-ministro é “do tamanho do que vê ou do tamanho da altura dele”?
É do tamanho do que vê porque a ambição dele é muito maior do que o seu tamanho.
A citação da pergunta anterior foi retirada de um poema de Alberto Caeiro e deu nome ao seu primeiro espectáculo a solo. Fernando Pessoa é inspirador para si?
Ele e outros autores, sim. Gosto muito de poesia.
É por isso que a exercita no blogue ‘Corpo dormente’?
Ganhamos a vida a fazer o que é mais bem aceite pelas pessoas e o que julgamos fazer melhor. Faço comédia porque é o que domino mais. Mas no blogue não quero ser engraçado. Escrevo ali coisas que penso, porque não tenho outro espaço para as dizer.
A poesia é o próximo passo?
Tenho demasiado medo para arriscar, mas é um gosto que tenho.
Escreveu o comovente poema ‘Fim do banco’ sobre o “terceiro andar da idade”. A velhice é território onde não entra para fazer humor?
Não tenho temas proibidos, mas alguns custam-me mais do que outros – como esse. Talvez por ter convivido muito com a minha avó, que acompanhei até aos últimos dias. De cada vez que vejo uma pessoa idosa, independentemente de ela estar triste ou contente, emociono-me.
Sendo o seu humor ‘ingenuamente forte’, alguma vez deu consigo a pensar: ‘desta vez fui longe demais’?
Não. Mas usei para a TSF [“Tubo de ensaio”, programa diário] um texto sobre a fome em África que levantou grande polémica. As pessoas esquecem-se que o dever do humorista não é informar – é fazer humor. Com o que tenho vivido na rádio, acho que evoluímos muito pouco desde 1974.
Há censura?
Mais camuflada, mas existe.
O “senhor do bolo” [referência a Francisco Pinto Balsemão na festa de aniversário da SIC, em 2003] alguma vez confessou achar-lhe piada?
Não só nunca confessou, como nunca o vi.
Quer só fazer rir ou pretende que o seu humor seja como uma mosquinha de Platão a espicaçar consciências?
Gosto de provocar uma equação qualquer na cabeça das pessoas – algo que as faça rir e, mais tarde, pensar. O humor é uma arma demasiado poderosa.Há tanta gente disposta a ouvi-lo, que seria uma pena não o aproveitar para pôr as pessoas a pensar.
O seu cabelo vai aparecendo mais despenteado à medida que a sua popularidade cresce. É o seu barómetro?
[risos] Não. Ultimamente é mais por falta de paciência. Mas também porque fico completamente ridículo penteado.
publicado por JN às 03:52
Link: http://jnverao.blogs.sapo.pt/21913.html