Bruno no anúncio da Yorn?
Ouvia na telefonia um engraçado anúncio da Yorn de um hipocondríaco dissimulado, cuja a voz me pareceu mesmo ser a do nosso Bruninho.Esclareçam-me lá: Tenho de fazer uma visita ao otorrinolaringologista..?
William James Murray nasceu a 21 de Setembro de 1950 em Chicago, nos E.U.A.. É actor, realizador, produtor e comediante.
Murray é o quinto de nove irmãos, três dos quais também são actores: John Murray, Joel Murray e Brian Doyle-Murray. Estes quatro irmãos aparecem em 1988 no filme Scrooged. Murray cresceu em Wilmette, Illinois e formou-se na Loyola Academy.
Com os seus irmãos, é sócio na Murray Bros. Caddy Shack, uma cadeia de restaurantes na Flórida e em Carolina do Sul. O tema desta cadeia reflectem a memorável desempenho de Murray como Carl, o "apanha-bolas" no filme de 1980 de Caddyshack, e a sua paixão de sempre pelo golfe. Murray é um ávido jogador de golfe e participa frequentemente em torneios de celebridades.
Murray incialmente destacou-se pelo seu trabalho como actor e escritor no programa da NBC, Saturday Night Live, de 1977 to 1980, substituindo Chevy Chase. Anteriormente, tinha já feito rádio na National Lampoon Radio Hour, com difusão nacional em 600 canais de rádio entre 1973 e 1975, com Dan Aykroyd, John Belushi, Gilda Radner, and his brother Brian Doyle-Murray. A escritora da SNL Margaret Oberman disse uma vez que Murray e Eddie Murphy eram as duas pessoas mais talentosas que alguma vez tinham passado por aquele programa.
A maioria dos seus papeis têm sido cómicos. No entanto, ele também já fez de sério (ou , pelo menos, de semi-sério) em filmes como Mad Dog and Glory, The Razor's Edge, Rushmore, The Life Aquatic with Steve Zissou ou Broken Flowers. O seu Groundhog Day tornou-se um clássico de culto. Também foi aplaudido pela crítica ( e valeu-lhe nomeações para um óscar da Academia, globos de ouro e prémios BAFTA) pelo filme de 2003 Lost in Translation, que protagonizou. Um dos papeis mais identificativos de Murray é o de Peter Venkman nos filmes Ghostbusters, um papel que se destinava originalmente a John Belushi,que faleceu antes da produção começar.
Mais recentemente, Murray foi aclamado pela crítica pelo filme Broken Flowers, uma "comédia para adultos" realizada por Jim Jarmusch. Em 2005 declarou que ia fazer uma pausa na representação, que não tinha tido tempo de fazer desde o seu último tempo de inactividade, no início dos anos 90. No auge da sua fama, nos anos 80,devido a Ghostbusters, Murray, perdeu popularidade pela sua participação em The Razor's Edge. Seguidamente, fez uma pausa de quatro anos para estudar francês em Sorbonne. E de 1985 a 1988, com a excepção de uma pequena em Little Shop of Horrors, Murray não apareceu em nenhum filme.
Em 1999, foi co-autor dolivro Cinderella Story: My Life in Golf, que era tanto autobiográfico como ensaísta acerca da sua paixão pelo golfe.
Muito despegado de todo o panorama de Hollywood, Murray não tem nenhum agente ou manager, e só aceita propostas de guiões e papeis utilizando um número de telefone pessoal com uma caixa de voice mail que ele ouve regularmente. Esta medida sevita que, por vezes, ele aceite papeis para os quais ele já tinha feito casting antes por estar interessado neles, como o papel de Sulley, nos Monstros e Companhia. Murray tem casa em Los Angeles e Nova Iorque.
É a Maior Mulher que eu conheço. Sentadas frente-a-frente, tenho postos em mim dois olhos que já viram meio mundo. E a género de confidência inesperada, diz-me que eu a lembro dela quando tinha a minha idade. E nesse momento, eu sinto-me pequenina, mais do que habitual. E o meu estado lembra-me de ti, daquele teu post, naquele teu momento. Como se cruzaram os pedaços destes a quem idolatro, apesar das tantas diferenças entre eles.
Ela pede-me uma chave, para que possa entrar. Reclama que trago fechada dentro de mim uma acumulação de muito e diz que ela traz sempre uma chave na porta. Porque não haverá de trazer?...
Tu também abres uma janela, uma janela alta e mandas um pouco de muito cá para baixo. Um muito que sabe a tanto e a tão pouco e que flutua em mim ao sabor dos acontecimentos. Tenho pena de não te poder mandar algo de volta em resposta. Talvez também por isso esteja aqui a mandar confidências, protegida pelo negro airoso de ser a dark_butterfly.
E perco-me em voos espiralados, esforçados em redor de ti, procurando ascender para te falar e nos pôr num frente-a-frente. Mas a distância entre mim e a janela parece crescer aos meus olhos. Não hei-de atingi-la nunca. E por isso, acho-te mentiroso. Identificou-se com a tua, a minha pequenez, mas a tua é farsa, a tua é falsa. Tu és Grande. E hás-de ser sempre.
Vês o Mundo por esses olhos atentos que encabeçam o metro e noventa e quatro que estes dois olhos, que voam, que saltam mas que, de estagnados no metro e sententa e um, estão destinados a não olhar nunca à mesma altura...
E trazes no corpo o peso dos anos, hoje vinte e quatro, que te vão engrandecendo e corcundando. E Ela, Gigante, traz hoje já as rugas e o cansaço que lhe trouxeram os cinquentas quando lhe levavam em troca os sonhos dos vintes que o corpo de hoje já não poderia ver na prática.
E naquele jovem olhar, triste de conformado, sinto o depositar da esperança e de uma tarefa a cumprir. Uma tarefa que é a minha vida, deambulante até àquele momento em que ela se fixou em mim e eu me decidi fixar nela. E tu estavas presente. Somavas, nesse dia, um ano à idade e ao corpo. E somar um ano à idade e ao corpo é fazer contas em que o resultado será invariavelmente o número do dia em que o corpo vai deixar de existir. Mas antes desse dia, vocês Grandes, já tinham libertado o espírito do corpo. E já o tinham dividido em portas e janelas que palavras abriam, para outros entrarem, levarem consigo e multiplicarem.
E assim enganavam o fisco dos espíritos e o homem que um dia, espero, há-de inventar a eternidade...
Espero que tenhas um dia de hojeainda mais feliz do que o meu , Bruno!