sexta-feira, dezembro 30, 2005

Sintomas premonitórios de invasão alienigena para controlo do Mundo, escravização humana e rapto da Carla Matadinho para varrer o chão da nave-mãe.

A par deste espírito de época que anda no ar, nos invade e impele para sermos caridosos, para dar e distribuir por todos e , sem piedade, nos arruína o saldo do cartão de crédito até à bancarrota, anda aí qualquer coisa de perfeitamente anormal que mexe com as pessoas e lhes dá uma oportuna e incontrolável vontade de imitir ruídos estranhos. Atenção, parece que são os humoristas os alvos de maior risco.
Eu fico na minha de que isto há-de vir ali dos ufos e que vamos acabar todos subjugados a seres viscosos milimétricos de antenas verdes e a comunicar num idioma onomatopeico e quase monossilábico, que nos havia sido progressivamente imposto em inocentes blogs e programas televisivos de tardes que eram meios difusores da palavra extraterrestre e lavagem cerebral humanoica. Atentos, meus amigos,porque eles andam aí.

"Gnurk e Prrééék., por Nuno Markl

O Francis refere um som para além de "gnurk", que muito me agradou: de facto, "prréék" soa maravilhosamente e poderá ser uma alternativa quando, perante o meu "gnurk", os meus caros detractores me acusarem de, sei lá, "cackackackaffniiiii". Penso que essa será a altura perfeita para lhes responder com um certeiro "prréék"."

Best Seller, Manobras de Diversão


Sabem que os textos das Manobras de Diversão foram compilados, editados e estão desde Novembro a ser vendidos numa livraria perto de vocês, que até trazem um dêvêdêzito inédito jeitoso de oferta e que por acaso até é lhe chamam best seller?

Eu sei. =)

A Comédia em Portugal em 2003

Nem de propósito, encontrei este texto de Eduardo Cintra Torres, publicado no Público em 2003:
Nova Geração de Cómicos:
Misturando anedotas e "stand-up comedy", "Levanta-te e Ri" (SIC) é um curioso projecto na área do humor televisivo. Apresentado ao vivo num palco de estúdio, como a TV dos anos 50, é uma sequência de prestações individuais de cómicos. Grande parte do humor apresentado inscreve-se no género revisteiro, responsável pelo coma profundo do humor inteligente nos "mass media". Fernando Rocha, vencedor dum concurso de anedotas na TVI (Ri-te, Ri-te), representa esse género antiquado mas ainda popular que submerge as veleidades de humor mais fino: ele é boçal, ordinário e grita as anedotas; mas, com genuíno jeito para a ordinarice, tem êxito popular. Deverá ser um dos nomes persistentes do entretenimento de massas nos próximos anos.

O apresentador do programa, Marco Horácio, conta as anedotas e vai dando o palco aos outros cómicos, sendo alguns herdeiros do "Malucos do Riso" e outros desconhecidos que pretendem surpreender-nos. Alguns conseguem, como Horácio, que se sai bem na tarefa de mestre de anti-cerimónias. Também me surpreendeu Aldo Lima, que vi num excelente momento de "stand-up comedy" imitando o toureio espanhol e português. Este humorista foi um dos poucos a utilizar o corpo, e bem, para criar humor, na tradição dos grandes criadores cómicos. O "sketch" revelava preparação e um humor ao mesmo tempo fino e aberto, o que não é fácil.

Fora da TV generalista, há o Cabaret da Coxa (SIC Radical), de Rui Unas e da sua minúscula equipa. O que conseguem é espantoso: num estúdio minúsculo, o programa dispõe do mais talentoso apresentador e de textos divertidos; criou um género marginal inteligente e com audiência fiel. O Cabaret da Coxa consegue o feito difícil de ter em sequência bandas de garagem, os pimbas mais rascas, bons textos de humor, um bom apresentador e entrevistador - e sobre tudo isto um registo de ironia que nos diz que nada daquilo é para levar a sério nem literalmente. Por exemplo, os músicos são tão maus que temos de rir e aceitar naquele âmbito. O mesmo com a linguagem ordinária e os cenários de fancaria. Barato e manhoso, o Cabaret da Coxa é o programa mais divertido da TV temática.

Foi também no canal mais improvável do cabo, o NTV, que surgiu um novo talento da TV portuguesa: Francisco Menezes. Começou por fazer N-Cromos, que não acompanhei com a atenção que mereceria, agora que sei do que é capaz. Os "cromos" que vi não me entusiasmaram. Foram provavelmente um tirocínio para o que se seguiria na NTV, O Desterrado.

O programa apresentava um narrador tripeiro, desterrado como o da obra de Soares dos Reis - mas este na capital dos "mouros", Lisboa. Francisco Menezes como que estava dos dois lados da câmara: todos os personagens, por ele representados, falavam para a câmara, que era os olhos do narrador, o qual falava em voz off. O modelo do programa era engenhoso mas funcionava bem, não só pelos textos como pela capacidade do actor em se metamorfosear. Ver Lisboa pelos olhos e pelo pensamento de um tripeiro resultou divertido. O humor era feliz porque conseguia mostrar reais fraquezas dos "mouros" e em simultâneo mostrar Lisboa segundo um certo barro humano portuense bairrista e provinciano. Verdadeiro humor, com mais do que um nível de leitura (tal como, no género talk-show, o Cabaret da Coxa).

O Desterrado simbolizou com felicidade o salto de Francisco Menezes para Lisboa: o seu programa seguinte foi Portugal FM, na RTP1. A TV do Estado só o terá comprado porque, como os programas que referi antes, é muito barato. E, afinal, é por ser barato que revela por completo as capacidades de Menezes e equipa.

Portugal FM retoma um género de programa de humor já bastante batido e que se vem revelando dos de mais fácil concretização pelas gerações de criativos mais jovens: a TV a gozar com a TV. Era o caso do Programa da Maria, de Maria Rueff, estreado no período mais caótico da SIC e agora em repetição na SIC Radical, incluindo episódios que não chegaram a ir para o ar. Em Portugal FM o leit-motif é a presença de Francisco Menezes em todos os episódios (todos simulando TV) e o facto de ele falar sempre para a câmara, naturalizando as personagens e a relação com o espectador.

Os novos actores de teatro e TV têm um grande à-vontade com a câmara de TV. Menezes parece que nasceu a falar com ela, quer faça de pastor stressado, de dirigente do Benfica em conferência de imprensa, de apresentador de TV incompetente que diz sempre "isto só em Portugal", de polícia que bate nos que aparentam violar os "bons costumes", de americano mormon ou de Telma Eloísa, camionista viril.

Tal como Aldo Lima, Menezes usa o corpo para criar as personagens. Tem também uma grande flexibilidade verbal e vocal. O talento não é de papel e resiste às provas públicas: o "sketch" em que fez de peixeira Vitória, com a colaboração das peixeiras do Bolhão, revelou o à-vontade.

Como os N-Cromos e O Desterrado, o programa é "one man show": Menezes cria mais de uma dezena de personagens, uns melhores que outros, mas com grande capacidade criativa, sendo os textos razoavelmente divertidos, com um estilo diferente do habitual em Lisboa e uma ingenuidade salutar que fazia falta (será por serem textos ao estilo do Porto?).

A falta de orçamento aguçou o engenho: o recurso ao género "TV goza TV" fornece a lógica à ligação entre os "sketches"; o estúdiozeco está bem aproveitado para os excelentes números de karaoke, ou para a participação do apresentador que entra e sai do directo sempre em falso e com mensagens SMS politicamente incorrectas a correr em baixo.

Menezes chegou à TV generalista num percurso de programas tão baratos que poderiam ser rascas se não usufruissem do seu talento e de um humor ousado e inteligente (só o humor inteligente pode agradar a todo o tipo de espectadores). Ao contrário do que dizem pessoas do meio televisivo, para quem Menezes "tem potencial", o Desterrado e o Portugal FM revelam mais do que potencial, pois são já a sua concretização. Mas também é verdade que há um caminho a percorrer e a cimentar. Tomara que ele não desperdice o talento, não deixe que o êxito lhe suba à cabeça nem se lance em projectos "abrangentes" que matam o humor de qualidade.

Os vários programas que referi têm em comum serem baratos. A falta de meios fez revelar talentos genuínos, com capacidades nada tecnológicas, apenas humanas (o corpo, a representação, o texto). Eis, finalmente, um aspecto positivo da crise da TV generalista: "back to basics", o regresso a qualidades autênticas de talento.

Depois de Herman José há mais de 20 anos, Maria Rueff tinha sido a única nova presença de qualidade no humor em televisão. Era muito peso em tão poucos ombros. Finalmente, em 2003, quando tanta gente se queixa que "não há nada para ver na televisão", a televisão portuguesa vai voltando a fazer-nos rir.



Fonte:www.publico.clix.pt/tvzine/critica.asp?id=2026

JUSTIFICAÇÃO!

Após a minha reclamação pública, é a vez do Bruno publicar uma justificação. Intitulada "Porque deixaste de ir?", esclarece os motivos que o levaram a decidir deixar de ir ao programa Levanta-te e Ri, onde, relembro, se iniciou e celebrizou. Por isso, esta decisão foi motivo de alguma especulação e polémica, e confundida por muitos com vedetismo e ingraditão.

"... calculo que tenha um restaurante ao qual gosta de ir particularmente. Vai lá, certamente porque a carne é optima, ou o peixe fresquissímo. Se amanhã lá for, e o seu peixe tiver 3 semanas, ou o seu bife for uma fatia de nervos, dúvido que lá vá com a mesma alegria. E porquê? Porque é inteligente..."

Pessoalmente, concordo com o Bruno quanto ao rumo corrompido que tomou o restaurante..o programa. É claro que como fã obrigo-me a dizer que preferia que lá fosses, por ser o único programa em que te víamos a fazer stand-up, que foi, no final das contas, o que te garantiu a fama de hoje. Mas pronto, no CC apalhaças com estilo na mesma e é obvio que os teus fãs gostam igualmente. ;P

Vou ser forçada a citar mais uma intervenção tua, que achei de todo o propósito e razão:

"...Portugal não têm humoristas suficientes para dar de comer a tantos programas. E como não têm, entra-se na deprimente engrenagem mal oleada do "vale-tudo", em busca de um novo Aldo, um novo Nilton, enfim, um novo humorista. Força-se o nascimento de humoristas, a sangue frio. Banaliza-se a comédia..."

Com os aldos, os niltons, os brunos e não só, que surgiram com o "boom" de humoristas que se deu nos ultimos dois ou três anos e muito graças ao surgimento do "Levanta-te e Ri" (que até ali lembro-me de só o Herman fazer stand-up e nem sequer no verdadeiro sentido que o conceito deve ter, mas como complemento do seu programa...), surgiu toda uma nova geração de humoristas de qualidade que, reconhecidos, rapidamente se autonomizaram e abandonaram o programa que os consagrou. Mas a par desse programa humorístico, e provavelmente impulsionados pela ideia de que aparentemente o humor em Portugal é que vende, assistiu-se a todo um surgimento de outros programas de humor pelos canais generalistas. A par dos já existentes camilos, malucos ( em versoes normais, minis e nas arábias) e tonecas, vimos nascer vascos, batanetes, concursos de anedotas loiras/ ciganas / alentejanas e marés....
Depois temos ainda os programas dos nossos stand-up comedians consagrados, k7, Gato fedorento, CC, e por aí fora e, num cenário de portugueses já empaturrados de humor, ainda surgem uns do género com pastéis de nata...

Acredito que a concorrência é um passo para mais competitividade e mais qualidade e com isto é só o espectador que ganha, só que existe este mal generalizado de não saber quando parar e, uma vez achada uma suposta receita para o sucesso, explorá-la até à exaustão. E mesmo quando os espectadores já rejeitam os programas, os canais teimam em exibi-los e, principalmente e pior de tudo, em horários nobres.

Há uma coisa chamada evolução.

RECLAMAÇÃO!

Venho aqui neste meio de comunicação que tenho à minha disposição, fazendo uso da liberdade de expressão que me foi instituída e dentro do tempo que por acaso disponho de momento fazer uma reclamação, que como todas as reclamações que se fazem neste país, há-de ser levada a sério!
Então é assim, o seguinte, tenho aqui a dizer que sou da opinião de que o sujeito Bruno Nogueira, o próprio e mais nenhum outro, que aqui não se encontra no momento actual para defender a sua pessoa em justa causa, é.., é..., é um pezigrão!!
E é. Pronto. Já disse e tenho dito que o individuo referido é um grandessíssimo pezigrão! Eu nem queria , juro que nao, que eu até nem sou rapariga de vir assim aqui chamar nomes para a internet. Mas teve mesmo de ser.


Pezigrão = qualquer pessoa que tenha um blog com o endereço www.corpodormente.blogspot.com e passe mais de uma semana sem escrever nele.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Noguês = subst. gén. masc. sing. relativo a Bruno Nogueira; idioma provavelmente quase de certeza alienígena de expressao verbal da autoria do mesmo

Bruno Nogueira acaba de contribuir para o enriquecimento da língua de Camões, para aumento do peso do dicionário e para a corcunda precoce das crianças em idade escolar no nosso país. Isto devido aos vocábulos que tão genial e inventivamente já por hábito profere e partilha com os conterrâneos.
São visivelmente resultado de anos e anos de trabalho de campo, de recolha, de pesquisa e de investigação, e que chegando ao nível melódico e deslindando a complexa conjugação semântica transparecem um notória influência tribal, possíveis influências asiáticas, decerto germânicas, provavelmente latinas, talvez árabes e ainda ali há qualquer coisa de linguagem gestual e também um tragozinho de braille.

São estes os vocábulos estrangeiristas e respectivos sinónimos neste nosso português de Portugal:

- Badjoras = olá
- Sticky Sticky = fixe
- Sticky Malaché = má onda
- Uelé! = exaltação de alegria



Sao aceites contribuições para entremear, complementar, emendar ou de qualquer forma cooperar com este permanente apretrechamento do campo lexical desta inovadora forma de expressão linguística.

Uma leitora deste nosso blog, de quem de momento não me recordo o nome, sugeriu o vocábulo composto SNU-SNU, que designaria nomeadamente o acto reprodutivo em si.

(ok..tá bem, pronto, eu sou sincera... nao era leitora nenhuma do nosso blog, que este blog AINDA (e sublinho, AINDA) nao tem disso... Mas aposto com voces, ao que voces quiserem, que se ela lesse o blog, era de certeza!! )

ESTATUTOS DO "BADJORAS"

O propósito do Blog Badjoras até os deuses desconhecem. Isto basicamente porque eu duvido que tenha algum sequer.

Mas se há coisa que este blog não pretende é:

- ser levado a sério.

- ser visitado apenas por uma pessoa

- desacreditar as criancinhas da existência do Pai Natal

- tomar preferências políticas

- concentrar-se exclusivamente na pessoa de Bruno Nogueira

- defender todas as posições / convicções de Bruno Nogueira

- plagiar pessoa ou coisa alguma

- converter as pessoas a alguma seita religiosa

- incitar ao consumo de drogas


Porque o Badjoras é amigo, promete:

- não acabar com a fome no mundo

- não conseguir tréguas entre Israel e a Palestina

- não acabar com o fosso entre países industrializados e subdesenvolvidos

- não evitar gravidezes indesejadas

- não salvar o morcego de cauda curta de se extinguir

- não exibir fotos da Lili Caneças de biquini

- conduzir os seus leitores a um estado de desiquilibrio psíquico que culminará com o suidicio massificado com um rabanete e uma pedra de amolar.

- extorquir dinheiro dos leitores até que cada um acabe na praça de espanha a cantar o tirolês ao pé cochinho para ganhar a vida

- sugar todos os bens, pertences e heranças de cada membro da família de cada um dos leitores até que acabem todos por muitas gerações na praça de espanha a cantar o tirolês ao pé cochinho para ganhar a vida;

- não se lembrar do aniversário de nenhum dos leitores

- não tirar nodoas de cozido á portuguesa da toalha de mesa

- não obrigar ninguém a gostar de favas.

a jeito de biografia..

Então parece-me que é esta a altura em que devia fazer uma pequena apresentação do sujeito deste tributo.

Já lhe chamaram Ganda Maluko, mas no BI há-de dizer Bruno Nogueira. Com 18 anos e o 12º ano completos, decidiu dedicar-se à arte de representar. Com cursos no Instituto das Artes do Espectáculo, na Arte 6 e na Rede Globo, o acto-comediante-apresentador-humorista nasceu a 31 de Janeiro de 1982, em São Sebastião da Pedreira, Lisboa. Com umas mãos carismáticas e uma pose sisuda, vê o Mundo do alto do seu metro e noventa e quatro. Juntou-se a Marco Horácio e Manuel Marques nas “Manobras de Diversão”e, mais recentemente, a Maria Rueff e Manuel Marques na peça "Antes eles que nós"; participou como convidado no programa de Stand-up Comedy “Levanta-te e Ri”, na Sic, e foi polícia no filme "Sorte Nula". Neste momento, é vê-lo na Sic Radical a apresentar o Curto Circuito quase todas as tardes.

Fontes:http://www.forum.pt/article.php?sid=366
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruno_Nogueira

Ó Bruno, desculpa lá qualquer coisinha!

São 6 horas da madrugada de uma sexta feira de Dezembro e ouve-se a chuva lá fora em pingos grossos incessantes a que se junta um coro agudo de uivos dos gatos tenores da vizinhança. Eu tenho os olhos bem abertos e uma enorme vontade de afogar felinos. O espírito perfeito para uma grande ideia. (Plim!) Porque não criar um blog? Mas um blog que alguem leia, um blog sobre qualquer temática verdadeiramente interessante, e com propósito para a humanidade. Um blog que aborde um tema jamais abordado... matutei até concluir que isso é impossivel, que isto agora até blogs sobre blogs já existem.
Entao decidi fazer um blog de tributo a alguem que ninguém se tenha lembrado de fazer ainda. Ah,o José Cid, dizem voces... E eu reformulo: vou fazer um blog de tributo a alguém que ninguem se tenha lembrado de fazer ainda, e que seja minimamente digno de tal. E, de repente, nao sei porquê, um pop-up do nome Bruno Nogueira ilumina esta minha mente tão sempre de ideias brilhantes. Sendo ele tão idolatrado e fonte de inspiração para mais quatro ou cinco milhares de mentes juvenis geeks e nao só por esse país fora, é estranha a inexistência de qualquer blog ou clube de fãs... Dei-me conta de que isto so podia ser um sinal, uma oportunidade deixada para mim e para esta minha noite desocupada, um milagre desta quadra quiçá. Ora pois, e entao aqui está, criado e inaugurado, o BLOG QUE NAO É OFICIAL NEM É COISA NENHUMA DE FÃS DO BRUNO NOGUEIRA. Isto revelando já a minha esperança de ter, vá lá, mais um desocupado insomne que, por caridade, se junte a mim para fazer jus ao plural do titulo. Sim, que isto agora é época de presidenciais e o pessoal nem consegue dormir, tanta é a dúdiva sobre em quem votar com estes candidatos todos tão cheios de qualidades...