terça-feira, janeiro 31, 2006

DESAFIO!

Ficou feito o convite para contribuições de modo a completar o Albúm de Bruno Nogueira. Mas muito falta e por isso, agora, fica aqui lançado um desafio:
Quem consegue arranjar fotos do Bruno Nogueira aquando da sua infância/adolescência?
Quem vai conseguir dar a conhecer a compleição, o porte, a fisionomia, a expressão facial e corporal de BN nos mais tenros anos da sua mocidade?
O responsável por esse grande e pioneiro feito, terá direito, além de a um alto cargo na hierarquia suprema deste blog, à avultada quantia de mais de muito em dinheiro vivo e ao seu peso em barras de ouro.

Na caixa: Madagáscar

Numa de sugestões para filmes, este é que não poderiamos deixar de sugerir.
Hoje na Caixa: Madagáscar.




SOBRE O FILME...

fonte: http://www.forum.pt/sections.php?op=viewarticle&artid=707

Dos mesmo criadores de “Shrek” e de “O Gang dos Tubarões”, eis que este Verão há mais aventuras com bicharada para fazer as tuas delícias. O filme chama-se “Madagáscar” e conta a história de quatro amigos que moram no jardim zoológico de Central Park, em Nova Iorque. Muita loucura e gargalhadas é o que podes esperar, até porque, na versão dobrada em português, vais poder ouvir as vozes de Tiago Dores, José Diogo Quintela, Miguel Góis e Ricardo Araújo Pereira (os tais do “Gato Fedorento”) e ainda de Bruno Nogueira e Pedro Laginha. Já estás a imaginar o pandemónio que vai ser, não?

Esta é a história de quatro amigos que vivem no jardim zoológico de Central Park, em Nova Iorque. Alex, o Leão (que tem a voz de Ben Stiller na versão original) é o rei da selva urbana e a maior atracção do zoo. Ele e os seus melhores amigos Marty, a zebra (voz de Chris Rock), Melman, a girafa (voz de David Schwimmer) e Glória, a hipopótamo fêmea (voz de Jada Pinkett Smith), têm vivido num abençoado cativeiro, com refeições a horas… e um público que os adora. Porém, nem tudo é perfeito para estes animais. A girafa Marty sente que há todo um mundo “lá fora” a descobrir, e deixa que a curiosidade fale mais alto. É então que, com a ajuda de um bando de pinguins psicóticos organiza a fuga de forma a partir em busca do mundo que sempre quis conhecer. Claro que, para a aventura ter sumo, Alex, Melman e Glória seguem a girafa fujona. Só que, azar dos azares, são todos capturados e despachados para África. E aí sim, vão descobrir que a vida pode ser mesmo uma selva! Não percas esta animação que os estúdios PDI e a Dreamworks te oferecem já a partir de 30 de Junho.

Bicharada tuga
A versão portuguesa de “Madagáscar” também vai ser só rir. Acredita... para isso, contribuem as vozes de “g’andas malucos” como Bruno Nogueira ou os autores do “Gato Fedorento” – Ricardo Araújo Pereira, José Diogo Quintela, Tiago Dores e Miguel Góis. Aqui fica um pequeno vislumbre...
Pedro Laginha é a voz de Alex, o grande rei da selva - na versão original voz de Ben Stiller. Alex nasceu para brilhar. Ele é a estrela da maior cidade do mundo! Um verdadeiro rei.
Rui Oliveira dobra a voz de Marty, uma sonhadora e aventureira zebra macho. Ele está sempre com a cabeça no ar, a sonhar: como será a vida fora do jardim zoológico?...
Bruno Nogueira é Melman, a girafa hipocondríaca que foi para o zoo já adulta. A sua infância, passada no jardim zoológico do Bronx, faz com que Melman acredite que é viajado! Bem… Comparado com os seus amigos, até é!
Leonor Alcácer interpreta Glória. Nascida e criada no jardim zoológico de Central Park, Glória é um hipopótamo fêmea muito especial – bonita, inteligente e independente, sabe o que quer e como obtê-lo!
Mas há ainda uns pinguins psicóticos que sentem não pertencer ao zoo. Para eles, isto é tudo uma grande conspiração e passam os dias a planear “a fuga”. São espertos e trapaceiros e farão tudo para alcançar os seus propósitos. Tiago Dores, José Diogo Quintela e Miguel Góis, dão voz, respectivamente, aos pinguins Capitão, Kowalski e Soldado, sendo que Ricardo Pereira Araújo dobra Maurício, o lémur "número dois"...
Agora, prepara-te para a confusão e viaja até “Madagáscar”!

Curiosidades (para estares atento/a quando vires o filme)

O aspecto da floresta do filme em “Madagáscar” foi inspirado nos quadros do pintor Henri Rosseau.

Sapphire, um lémure albino (carne e osso) serviu de mascote e de inspiração a toda a equipa.

Maurice the Aye Aye, com voz original de Cedric The Entertainer e voz dobrada por Ricardo Araújo Pereira, antes de se tornar um macaco começou por ser um pássaro.

Os chimpanzés começaram por ser um “casal” antes de tornarem a dupla esquisitóide do filme.

Alex (voz na versão original de Ben Stiller e na versão portuguesa por Pedro Laginha), tem cinco dedos em cada mão, excepto quando anda nas quatro patas, em que passa a ter quatro dedos…

Vários realizadores de animação da Dreamworks fazem as vozes de algumas das personagens do filme - o realizador Tom McGrath faz de pinguim principal - Skipper (na versão portuguesa dobrado por Tiago Dores) e o futuro realizador de Shrek 3 – Chris Miller (que deu voz ao espelho mágico nos filmes “Shrek”) dá voz ao pinguim Kowalski (voz portuguesa de José Diogo Quintela).

De forma a inspirar a sua equipa, quando o trabalho se tornava pesado, Scott Singer (responsável pelosefeitos especiais), rapou o cabelo como um índio Mohawk, em homenagem a Marty, a zebra!

Dois terços do filme têm lugar na floresta de Madagáscar. Num plano de sequência em que a floresta é revelada, são mostradas 14 mil plantas, e 4 milhões de folhas movem-se em simultâneo com o vento.

Flashes Dele.

entrevista na gala da Central FM, Leiria, Outubro de 2004)
onde foi distinguido com o Galardão "Humorista do Ano". Acerca disso, podemos ler em http://www.tintafresca.net/noticia.aspx?sID=827&EdicaoUltima=49 :
Bruno Nogueira foi distinguido com o galardão Humorista do Ano. Aos 22 anos e com 1,94 metros de altura, é uma das revelações do humor nacional, tendo conseguido notoriedade nos programas "Curto-Circuito", da SIC Radical e "Levanta-te e Ri", da SIC, do qual tem andado afastado nos últimos tempos. O humorista afirma que quer experimentar novos tipos de humor no teatro e só depois passá-los em televisão, a exemplo do que sucede em todo o mundo.
Emília Pinto testou o humorista, sugerindo-lhe uma série de nomes e palavras. «Quinta das Celebridades»: "É difícil ver as diferenças entre animais e concorrentes..." Parvo: "Sim, apesar dele ser amigo do Sampaio..." Herman José: "É uma referência do humor, apesar de estar na moda ser anti-Herman". José Castelo Branco: "Não devemos dizer mal porque podemos ter um filho assim..."


Sessão fotográfica a propósito de entrevista para a edição de Janeiro de 2003 da revista Fórum Estudante.

Bruno Nogueira no Curto Circuito, programa que apresenta.




Aldo, Bruno e Marco, três marcos da nova geração de comediantes, que como Bruno Nogueira, atingiram a notoriedade no programa Levanta-te e Ri.

Bruno em Paredes de Coura 2005

Bruno Nogueira, no especial/directo SIC PASSAGEM DE ANO 2005-2006, com Soraia Chaves, em Albufeira ( gentilmente cedida por www.bodeinspiratório.blogspot.com)

PARABÉNS BRUNO!

Hoje celebramos com o Bruno os seus 24 anos de existência materializada na superfície terrestre.
Que se prolongue a matéria por muitos mais anos, porque o espírito vai andar sempre por aí, por aqui, por entre todos nós onde já entrou para ficar, enquanto materialmente durarmos também.

MUITOS PARABÉNS, BRUNO!

domingo, janeiro 29, 2006

Nos ecrãs das nossas Caixas ...


Hoje na RTP1, pelas 21.30h.
"Anshinritsumai." (Desejo-te paz.)
Hoje especialmente.

No ecrã da minha Caixa . . .

Naquela noite, a todos o mesmo circo nos entrou pelos olhos, pela casa, pela televisão. Só o corpo dormente viu o que a todos os nossos olhares escapou. E suspirou.
A visão de um sentimento que é tão puro como a época que nos levava ao circo, que enchia os nossos olhos com a beleza exótica dos sonhos e encantava.
Ai o circo, o circo . . . escapou o sentimento que lhe ultrapassa a dormência do corpo, o momento que a visão deseja poder congelar e que a reticência do toque pede aproximação para alargar o prazer inocente do sentimento que já existe....
Olho para a televisão desta noite. Afinal, é só um filme que me faz para aqui imaginar... São só os desejos do Ed Bloom, que é um Grande Peixe na fantasia, e um Ewan Mcgregor na realidade. Eu só a copiei, um pedaço de cena de um grande cenário que é o mundo de Tim Burton. Entrem e roubem um bocadinho. . .






Tim Burton's Big Fish. 2003

Hoje. :)

Hoje caiu neve. Trazia em cada floco um "Badjoras!" sorridente que brilhou em todas as faces e branqueou todo o negro da crise económica de um país.
Hoje celebrou-se o Dia Mundial da Paz, que o branco relembra e que todos os dias todo o Mundo deve celebrar.
Mas que belo 1º dia de anos! :)

CAIXA

Foi sugerido que houvesse espaço no Badjoras para sugestões de artes (como cinema e literatura).
Vai passar a haver. E vai-se chamar Caixa. E vai estar aberta a todos os queiram espreitar e vai ter espaço para todas as artes. E as artes vão ser o que se quiser que sejam sob todas as forma de expressão do intelecto ou então só sensações.
Será uma Caixa sem dono onde cada qual vai depositar as suas sugestões de consumo cultural.
Será uma Caixa de bombons que apetecem, e que ou se vão desfazer na boca e viciar o gosto ou conter um licor inesperado que amarga e enruga a expressão.
Será uma Caixa só para ver, como a Caixa que mudou um Mundo, e partilha esse Mundo connosco sob forma não palpável ou só clona os gostos e manipula as mentes.
Será uma Caixa de aguarelas de tonalidades claras e escuras.
Será uma Caixa de votações em que cada qual toma o seu partido, autónomamente, em consciência e função do que vai considerar melhor.
Ou então não será nada disto e não vai querer ter nenhuma outra responsabilidade senão a de ser só mais uma caixa como outra qualquer.

Parabéns a vocês, nesta data querida . . .

O Badjoras ESTÁ DE PARABÉNS,
pelo SEU mês DE existência !

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Repescado de ocasião

Ás portas de um grande derby entre SLB e SCP, uma crónica do Bruno em Fevereiro de 2005.

Para despertar as recordações dos adeptos sportinguistas...

Futebol «Sexy»

Foi um Sporting autoritário aquele que se deslocou ontem ao Estádio De Kuip para vencer um acanhado Feyenoord que não fez jus à fama de melhor ataque europeu. A equipa do Sporting foi capaz de controlar tranquilamente o tão aguardado arrebatamento ofensivo da formação do Feyenoord e nem precisou de torcer muito o seu jogo para oferecer um "banho de bola" a Ruud Gullit e aos seus violentos adeptos. Os críticos do senhor Peseiro, como eu, devem ter a humildade para reconhecer que o técnico português engendrou a melhor estratégia para derrotar o Feyonoord. Sem opções duvidosas, esteve muito bem ao recuar Fábio Rochemback tendo em atenção para que este não perdesse a criatividade que lhe é conhecida, e foi corajoso ao oferecer a titularidade ao "puto" Moutinho em detrimento de Hugo Viana. Este jovem da "fornada" de Alcochete esteve sublime ao emprestar uma raça que é por certo ímpar nos campos de futebol. Pena que este Sporting não seja capaz – por razões ocultamente desconhecidas – de manter a regularidade exibicional necessária para diferenciar os "grandes" dos "pequenos", porque quando isso vier a acontecer, então sim, teremos uma autêntica máquina de jogar futebol, não só para consumo interno, mas que ameaçará a conquista de todas as competições onde está inserido. Aliado à juventude de João Moutinho, Peseiro colocou o "capitão" Barbosa que foi incansável nas movimentações defensivas e no apoio ao ataque. Os pupilos de Ruud Gullit nunca conseguiram pensar o seu jogo tal era a dimensão maior a que Sporting se elevou em plena "Banheira" de Roterdão. Era então chegada a altura dos "Hooligans" holandeses começarem a incendiar o jogo colocando seriamente em causa a integridade física de Ricardo após o lançamento de um petardo. A hostilidade da claque holandesa foi simplesmente repugnante durante todo o encontro. Na primeira parte o domínio do Sporting foi inconstante durante alguns minutos com os holandeses a usufruírem de duas boas oportunidades de golo por intermédio do ponta-de-lança Kuyt. O tempo escasseava, a ansiedade e o nervosismo dos holandeses aumentava, e o Sporting controlava o desafio a seu belo prazer. A segunda parte chegou acompanhada pelo perigo constante que o Sporting representava para a baliza do Feyenoord: Liedson - que foi vítima de uma marcação impiedosa na primeira parte - ao minuto 55' quase marca o primeiro após um livre de Rui Jorge; aos 57', o mesmo Liedson pressionou o guardião Lodewijks e, não fosse o mau passe de Sá Pinto, e o golo poderia ter surgido. Não foi aos 57' mas foi aos 62' que, em posição regular, Liedson recebe uma bola de Carlos Martins e é mais rápido que toda a gente para posteriormente executar um chapéu perfeito ao guarda-redes holandês. Não estando contentes com o petardo que enviaram a Ricardo, os adeptos holandeses - em todo o esplendor do seu mau perder - optaram desta vez por arremessar todo e qualquer objecto que fosse pequeno e causasse graves danos (isqueiros, pilhas...) aos jogadores do Sporting que se encontravam então a festejar o golo do "levezinho. Uma situação lamentável que deve obrigatoriamente passar pela alçada da UEFA. O árbitro do encontro, o senhor Meyer, optou por mandar toda a gente para os balneários por entender que não estavam mais reunidas as condições essenciais para a organização de uma partida de futebol. Volvidos quinze minutos, o jogo foi reatado e autoridade do Sporting foi então imperial até ao apito final do árbitro. Houve ainda tempo para o regresso aos golos de Rochemback através de um livre superiormente apontado e para o golo de honra dos holandeses, ao cair do pano, por intermédio de Hofs. O Sporting carrega as baterias para os oitavos-de-final da prova onde vai defrontar o sexto classificado da Premier League, os ingleses do Middlesbrough.

Bruno Nogueira – A Gíria do Futebol

Voltar.

O céu está largo, o sol ameno de final de outono e o parque deserto, num cenário que já julgo montado para mim. Só o vento ondula ritmado as folhas das árvores, e sopra ao de leve uma ondulação na água calma do lago conduzindo os patos nas danças lentas flutuantes de sempre e arrepiando cada pelinho dos meus braços.
Mas para mim não podia estar mais perfeito. Se eu não desse pelo vento, ele passaria a não existir e a fazer parte de mim. Apesar de frio , tenho calor de estar aqui. O calor materno que me abraça, o jardim que me viu correr e crescer.
Caem as folhas das árvores à minha volta, que o meu olhar lê até cairem no chão. Trazem escritas histórias, que são contos de encantar que o pai me lia antes de adormecer. Lembro-me que ele me empurrava "com mais força!" no grande balancé vermelho, e que eu como no final corria de cansaço e euforia para a minha mãe a pedir-lhe lanche, para voltar logo para junto das amigas de sempre. Mais uns passos e já não piso folhas, mas lixo e areia se por onde se erguem-se estruturas de metal ferrugentas que trazem acorrentados pedaços de madeira carunchosa a que um dia chamei baloiço, e a que o vento com ruído trata de fazer chiar.
Não era tão grande, nem tão vermelho nem majestoso como antes. Não era senão ferro-velho. O meu parque está triste e deserto. Á minha volta, já não há amigos. De quando em quando lá se vê um reformado, de mãos nos bolsos e cuidados nos agasalhos, no andar calmo não de quem tem todo o tempo do mundo mas que só arrasta os pés para espantar as artrites os corroem.
Sento-me na última mesa de memórias as declarações sérias de amor de brincar serigrafadas a caneta correctora. Ponho os olhos no céu e vejo que afinal o dia não me fez favor nenhum. Está até bem escuro, e um frio insuportável que já me incomoda. Então, oiço um riso de crianças e viro-me. Vejo um velho com um sorriso de orelha a orelha e uma criança em cada mão que serão os seus netos.
Apercebo-me que nesta posição já estou de face voltada em direcção ao Sol. Tenho a cara quente e o frio no corpo desapareceu. Fecho os olhos e ali fico em lembranças acrescentadas pela banda sonora. E quando os abro, vejo tudo num azul-esverdeado de quem adormeceu ao Sol. E pareceu-me vi a Rita, a Ritinha na sua saia verde pregada enérgica, ali do baloiço, a convidar com aceno para balanços até ao infinito.. Olha, e ali ao lado, era a Fabiana, que mostrava com orgulho à Ana Luísa a sua caderneta de autocolantes das navegantes da lua. E o Nuno que se tranfigurava de Eusébio e de um chuto a bola ultrapassava todas fronteira do nosso parque e da nossa vista.
Decidi demorar-me um pouco com eles. E voltar mais vezes para lhes fazer uma visita.

sábado, janeiro 21, 2006

Quarteto Fantástico! :P

E a mais recente aquisição do Badjoras é a Freirinha_Diabólica, que se mostrou também ela disponível a dar o seu contributo neste pequeno blog dedicado a esse Grande Bruno Nogueira!
Benvinda, Freirinha!

a nova contratação do Badjoras

Está achado o novo colaborador do Badjoras! É O_ciX , igualmente fã do Bruno Nogueira e pronto a relatar o Mundo de um prisma masculino neste blog!
Benvindo, O_ciX!

Nova Colaboradora do Badjoras!

O Badjoras tem uma nova colaboradora! É a Dark_Butterfly, que aceitou o convite para uma manutenção conjunta deste blog!
Muito benvinda, Dark_Butterfly! :)
De facto, agora fica só a faltar uma participação masculina. Algum candidato...?

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Digressão da peça "Antes Eles que Nós"


Aos que mandaram e-mails a perguntar acerca da digressão de "Antes Eles Que Nós" a verdade é que não posso responder porque também não sei por onde é que esta peça vai andar nem quando.
Resta-nos esperar que o Bruno dê novidades entretanto!

. . .

Falou-se por aqui desse estado que não lembra ao Bruno de respirar.
Porque não só o humor dá piada à vida, decidi inaugurar neste blog uma nova rúbrica a que chamei: RETICÊNCIAS.

Porque todos temos momentos . . . , em que o pensamento se solta e as palavras se amontoam debaixo da língua, sinceras, sentidas, mas que, reticentes, vão contendo a sua saída e se contentando com o olhar distanciado até próxima vista.
São as noites solitárias em que as sensações pulsam, os sentimentos gritam do fundo por sair; o pensamento rompe descontrolado em forma de poesia, a euforia acumulada pela revelação subtil de um gesto ensaiado alimenta a esperança e impele ao alivio intimo do grito.
Quem se atreve a dar o primeiro grito em Reticências . . . ?

A Formiguinha

Pequenina. Era a formiguinha que subia pela folha acima e se confundia com as letras que a caneta preta escrevia.
Era a formiguinha pequenina, com propósito vital traçado, que caminhava com o ritmo cronometrado de sempre pelo branco monstruoso de uma folha e que, sem querer, a mão gigantesca esmaga.
Pedaços microscópicos de formiguinha obediente desintegrada pegajavam-se-me á mão e manchavam o papel. E ali jazia o ser minúsculo que nunca andava nesse Mundo, que não era feito à sua medida, perdido, saberia sempre de onde vinha, para onde ir, andava sempre apressada e tinha o trabalho comunitário como lema de vida.
De entre os iguais, no meio de tantas outras formiguinhas, não será, no entanto, lembrada por ninguém. Será por mim, a sua assassina, e talvez por alguns de vocês dos que lerem acerca do crime.
Lembrei-me então do post do BN, Portugal dos Pequeninos. E comparei esse portugal das bolhas actimel a um portugal das formiguinhas.
Vi no primeiro, pelo olhar do Bruno, cada qual fechado confortavelmente na sua bolha, simplesmente para não ter de encarar a pura realidade na qual se movimenta, só porque é muito mais fácil resignar-se no comodismo dos hábitos e costumes entranhados de olhares direccionados em recta para o umbigo do que mudar e contrariar estas tendências. No segundo, toda a comunidade trabalha porque lhes é inato que só com o trabalho é que há comida na colónia.
No portugal das bolhas, todos se movimentam em direcções opostas, sem parar no caminho para tocar as antenas, apesar de se desconhecerem uns aos outros. Mas a pressa é muita, é arrogante e é ridícula para quem, realmente, nunca descobriu de onde vem, para onde vai e deixou de ter tempo para isso.
E os seres vão diminuindo com o avançar do relógio, suspensos num vácuo crescente de ignorância, de egoísmo, de inconsciência que, invisível e imperceptível, é o ar que existe dentro da bolha. Pena que não sufoque!.. Mas vai inchando até que um dia, quando menos se espera, rebenta e evapora-se para dar lugar a um recém-renascido, que vai ter as cores reais do que sempre viu ofuscado por reflexos luminosos no interior da sua bolha.
Pena que nao prolifere a vida sem as bolhas, para, enfim, nos vermos sem peliculas envolventes, para olharmos cada qual como é, único, diferente, para conhecermos o outro, para gostarmos dele e para lhe podermos sentir a falta quando não está. Ao contrário de qualquer formiguinha.

(A vida é tão curta, que nem devia haver tempo para a maldade...)


P.S. 1 : Sabiam que as alucinações com formigas são as mais frequentes nas pessoas solitárias? O Oldboy diz que sim. Vejam o filme, vale mesmo a pena.

P.S. 2 : Prometi que o blog ia voltar em grande. Pronto, o post foi grande.... ;)

P.S. 3 : Fiz uso da analogia das bolhas actimel desprezíveis do Bruno, mas a verdade é que até nutro uma certa simpatia por esta ideia das bolhas... Nos primórdios da minha adolescência, deitava-me com o desejo de acordar uma bolha. Uma simples bolha de sabão, reflectora de todas as cores do arco-íris, leve, redonda, perfeita, luminosa e flutuante no infinito.
E desejava igualmente que todos fossem bolhas, tão mais redondos quanto mais largos fossem de espírito, quanto mais bondade, justiça, nobreza e verdade lhes habitasse a alma. Desejava que vissemos logo o que é realmente importante, para nao perdermos tempo nesta vida tão incrivelmente curta, nem enganar o coração com ilusões, nem ludribriar a vista com aparências.
E ainda suspiro por esta metamorfose. Talvez amanhã de manhã.......

P.S. Portable : Este é o chamado Post Scriptum portátil, que podem levar com vocês e usar em qualquer lado. Quem sabe quando vão precisar de deixar um molhe de palavrinhas em nota de rodapé para percepção de todo um discurso... Que isto as palavras.... ai, as palavras.....!

terça-feira, janeiro 03, 2006

ALTO! PARA! LÊ!

Tu aí que estás aqui a ler isto! Estás aqui a ler isto com certeza porque nutres uma certa simpatia por essa pessoa que é o Bruno Nogueira. Ora pois ESTE BLOG PRECISA DE TI!

Precisa das tuas contribuições, de fotos, de textos, do que quiseres por aqui publicar para desgraçar mais este já desgraçado blog e conduzi-lo a um estado de decadencia profundo, de degredo absoluto e de caducidade aceleradamente crescente até á mais total e completa ruína bloguistica!

Vem estragar a blogoesfera connosco, amiguinho(a)! Porque esperas?

domingo, janeiro 01, 2006

Consultório Sentimental...

...Para Ele e Para Ela e não só.

Vao ser estas as novas rúbricas do Badjoras. Já estava a faltar qualquer coisa assim!

Você! Se tem problemas de amor, sexo, saude, dinheiro, azar, mau-olhado, caspa ou quaisquer outros não se preocupe mais!! Qualquer que seja o seu problema, nós temos a solução!
Escreva hoje mesmo ao PROFESSOR BADJORAS. Diplomado no estudo de Coisaseisso e licenciado em Nadadenada, conta com anos de uma experiencia reconhecida, totalmente credível e confidencial. Garantimos uma resposta imediata e total satisfação vitalícia. Rápido e eficaz,atendimento 24h.

De que é que está à espera?

2006

Este ano, Bruno Nogueira não poderá borgar na passagem de ano. É verdade, terá de trabalhar. Mas não tenham assim tanta pena dele, que vai estar toda a noite acompanhado por Soraia Chaves, a propósito do programa especial de fim de ano da SIC, que ambos vão apresentar em directo.
Bom trabalho, Bruno e um excelente 2006 para todos!
Ah, e não se esqueçam! Guardem uma passa para a taça! ;)


A nossa amiga Soraia.


De nada, caros leitores.